Alunos testam a edição de videos em oficina de Rodrigo Carneiro
As manhãs dos dias de realização do Festival Primeiro Plano são reservadas para o aprendizado. A Casa de Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora abre suas portas para as três oficinas que integram o calendário desta 15ª edição do festival: Documentário, com Leo Ayres; Edição, com Rodrigo Carneiro; e A Luz no Cinema: Teoria e Prática, ministrada por Tiago Scorza.
Os cursos são uma oportunidade de formação gratuita para estudantes e profissionais da área de comunicação, cinema e artes, amantes da sétima arte ou pessoas interessadas em aprender um pouco mais sobre esta área. Com explicações teóricas e aplicações práticas, os oficineiros novos caminhos para linguagem cinematográfica.
Pela segunda vez no Festival, Rodrigo Carneiro ministra a Oficina de Edição que integra programação. Atualmente à frente da produção executiva do Prodav TVs Públicas – ANCINE/FSA, ele vai apresenta a interface do programa de edição Final Cut Pro e mostrar como funciona o workflow em um filme, além de abordar os conceitos básicos da montagem. Os alunos puderam lidar com o programa na prática, fazendo edições individuais de um vídeo apresentado por Rodrigo.
O oficineiro Leo Ayres também participa do Primeiro Plano pela segunda vez. A Oficina de Documentário ministrada por ele na edição de 2015 foi sucesso absoluto, garantindo o convite para a sua realização novamente em 2016. O curso, com carga horária de 12 horas, proporciona aos alunos uma introdução ao Documentário em suas diferentes vertentes e linguagens, além de apresentá-los às ferramentas para a construção narrativa e estética deste gênero.
Diferente dos outros oficineiro, Tiago Scorza participa pela primeira vez do Festival. Sua oficina, “A luz no cinema – teoria e prática”, apresenta um breve estudo da fonte, intensidade, direção e temperatura da luz para trabalhar o conceito de iluminação em cinema, exemplificando com imagens e trechos de filmes. Após a abordagem teórica, os participantes puderam colocar a mão na massa testando diferentes posicionamentos de câmera em gravações internas e externas.
Oficina Querô
Outro foco de formação e intercâmbio cultural é a Oficina Querô, projeto do Instituto Querô, ministrado por Antoniela Couto Lorenço. Direcionado para os alunos do Centro Herval, a oficina capacita jovens na linguagem cinematográfica e insere os alunos no mercado de trabalho audiovisual. O mini curso é dividido em três fases: sensibilização, roteiro e filmagem. O objetivo principal é estimular a produção de vídeos de um minuto de duração em diversos espaços culturais. Posteriormente, os vídeos são exibidos em mostras e postados no canal http://www.youtube.com/queronae
