Call us toll free: +1 800 789 50 12
Top notch Multipurpose WordPress Theme!

Oficinas

INSCRIÇÕES ENCERRADAS

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas aqui mesmo no site.
Como há limitação do número de vagas para cada oficina, poderá haver uma seleção dos participantes, usando como critério o ramo de atividade e a afinidade com o tema escolhido.
As inscrições terminam no dia 29 de novembro. Lembrando que as inscrições realizadas antes do adiamento do festival foram desconsideradas, portanto, àqueles que haviam se inscrito, por favor, inscrevam-se novamente.

Para se inscrever, basta entrar no link abaixo e preencher o formulário:

Oficina de Direção de atores para Cinema
O dito e o não dito: Oficina de Diálogo no Audiovisual
Oficina de Efeitos visuais para Cinema

Oficina de Cinema na Escola

Conheça cada oficina:

OFICINA CINEMA E EDUCAÇÃO, com Beth Bullara

Cinema na Escola: ver e fazer
De 03 a 05 de dezembro
Horário: 14h às 18h
Local: Funalfa/Anfiteatro João Carriço
Vagas: 20

Apresentação
Vivemos em uma sociedade que se expressa em múltiplas linguagens, às vezes utilizando-as simultaneamente, como na internet, onde temos escrita, fala, música, ruídos, fotografias, filmes, desenhos e vasta iconografia. Torna-se cada vez mais importante para a vida que saibamos compreender e nos expressarmos em todos esses códigos. Nesse contexto, a linguagem audiovisual tem um papel predominante, embora nem sempre tenhamos plena competência para compreender a parte semântica, sutil, dessa linguagem e a influência que exerce sobre nosso subconsciente. É também papel da escola desenvolver essa competência.

Objetivos
Oferecer aos professores informações e reflexões sobre a formação social do olhar e a construção das linguagens audiovisuais; o seu uso no cotidiano da nossa sociedade e sua utilização em sala de aula; o aprofundamento da leitura crítica das obras audiovisuais e sua importância para a educação no mundo contemporâneo. Pensar a lei que torna a exibição de filmes e audiovisuais de produção nacional obrigatória nas escolas de ensino básico por, no mínimo, duas horas mensais e introduzir o professor nas questões da estética e linguagem do audiovisual para termos nas escolas uma curadoria que atinja os objetivos culturais e educacionais da lei.

Metodologia
Palestra com discussão de textos e apresentação de filmes de curta metragem, seguidos de debate; sensibilização para as estéticas e as linguagens diferentes das que são vistas com mais frequência nos cinemas comerciais e na televisão. Dinâmicas e exercícios para uso em sala de aula.

1º dia
A formação social do olhar
A semântica da imagem – fotografia
A linguagem cinematográfica
Visionamento de filmes com debates

2º dia
A linguagem cinematográfica: ficção, documentário, animação
Visionamento de filmes com debates – continuação
Noções de roteiro e storyboard

3º dia
Exercícios de som
Exercícios de criação de filmes
Avaliação

Bete Bullara
Formada em cinema pela Universidade Federal Fluminense, jornalista e fotógrafa. Faz parte da equipe do CINEDUC desde 1975, onde participa de cursos e oficinas para professores, crianças e adolescentes, mesas redondas e palestras no Brasil e no exterior, além do preparo de material didático e publicações. Atualmente é Secretária Executiva da entidade. Nos últimos anos tem coordenado os projetos da entidade e dado consultoria sobre Cinema e Educação para Secretarias de Educação e Universidades. Curadora e Coordenadora de Produção da Mostra Geração do Festival do Rio e do projeto Cinema: Percepção e Poesia, para Oi Futuro. Seus últimos trabalhos foram no projeto Amazônia das Palavras, com oficinas de imagem e texto em 8 cidades da Amazônia; curadoria da mostra infantil da Mostra de Cinema de Gostoso; oficina de fotografia na 22ª Mostra de Cinema de Tiradentes; curadoria de livro de fotografias do Guaporé; e júri de longas metragens no FRICINE

 

EFEITOS VISUAIS PARA CINEMA, com Jansen Raveira

Data: 5 a 6 de dezembro
Horário: 9h-12h e 13h-16h
Local: Faculdade de Comunicação na UFJF
Vagas: 15

Programa
Normalmente o termo “efeitos visuais” são associados a superproduções hollywoodianas com produções gigantes, enredos fantasiosos e orçamentos fabulosos. E, de fato, é muito difícil que uma grande produção hoje não recorra a recursos de manipulação e criação de imagens. O que não quer dizer que tais ferramentas também não possam ser utilizadas por cineastas amadores ou com orçamentos apertados. Hoje um computador caseiro tem uma capacidade de processamento milhares de vezes maior do que as máquinas que levaram o homem à lua. E muitos smartphones podem superar o poder de processamento de uma máquina de mesa. Assim temos o poder de uma pequena produtora de efeitos visuais ao alcance das mãos.

A proposta desta oficina é a utilização dos efeitos visuais para resolver situações e viabilizar cenas que seriam impossíveis sem grandes orçamentos e prazos. São efeitos para auxiliar na guerrilha de contar uma história que nem sempre pode dispor de cenários, automóveis ou objetos de produção.

Durante a oficina será utilizado como estudo de caso o curta metragem “Cascudos” de 2018 de Igor Barradas. O curta, inteiramente filmado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, sofria de vários complicadores, como locações perigosas para o elenco, cenas se passando no crepúsculo, cenas de automóvel com atores que não sabiam dirigir… e muito pouco orçamento. Assim, técnicas de chroma key e composição de imagens foram utilizadas para viabilizar a produção.

A partir desse estudo, a oficina, direcionada a aspirantes e cineastas em geral, irá pensar na prática as condições para a preparação adequada de sets de filmagem, com orientações para a futura composição digital das imagens.

Jansen Raveira
Cineasta de animação, Jansen Raveira se dedica profissionalmente à produção audiovisual a duas décadas, tendo acompanhado desde o início o recente crescimento da industria da animação brasileira e efeitos especiais. Foi animador e videografista na Rede Globo, Conspiração Filmes, Labocine Digital, Copa Studio entre outras empresas. Fez composição e efeitos especiais em longas metragens animados como “Turma da Mônica e Uma aventura no Tempo”, além de séries de TV como “Tromba Trem” e “Historietas Assombradas” e em curtas metragens como “Acorda!” e “Cascudos”. Pesquisador de animação, mestre e doutorando no assunto, desenvolveu trabalhos de video mapping e cenografia em projeção. Seus trabalhos de direção incluem a série de TV “A Turma da Mônica” e o premiado curta metragem “Como Comer um Elefante”.

 

O DITO E O NÃO DITO – Oficina de Diálogo no Audiovisual,  com Fidelys Fraga

Data: 05 a 07 de dezembro
Horário: 9h às 13h
Local: Escola de Artes Pró-Música
Vagas: 20

“Diálogo é o que personagens fazem uma com as outras.” Elizabeth Bowen

O diálogo é uma ferramenta potente no jogo dramatúrgico e na construção de personagens. A oficina “O DITO E O NÃO DITO” trabalha, a partir de exercícios práticos, o mecanismo intrínseco entre cena e diálogo e o desenvolvimento do conflito através da ação verbal. O objetivo principal da oficina é aprofundar no roteirista sua capacidade de escolha entre o que deve ser dito pelo personagem e o que ele deve esconder. Dessa forma criam-se camadas de percepção por parte do espectador e aprofundam-se as reflexões e projeções que a história carrega.

Programa
Épico, Lírico e Dramático no Diálogo Audiovisual. Como esses gêneros literários se apresentam no roteiro audiovisual e especificamente nas falas de personagens e narradores.
Diálogo é ação. Como o diálogo pode fazer a história progredir e ajudar a construir as tramas e conflitos.
O não dito. Como construir subtextos que acrescentam camadas nas relações entre personagens e abrem lacunas para que o espectador possa se projetar nas histórias.

Informação x Exposição. Como conseguir entregar informações necessárias para o desenvolvimento da história através do diálogo, sem incorrer na exposição.

Fidelys Fraga
Fidelys Fraga é formado pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro e licenciando em cinema pela Universidade Federal Fluminense. É roteirista chefe da série de ficção AREMBEPE (núcleos criativos PRODAV 13), e escreveu da série BAILE DE MÁSCARAS, atualmente em exibição na TV Cultura, ambas para Giros Produtora. Também escreveu as séries doc RODA DE CHORO E FRONTEIRAS FLUIDAS, dos canais Curta! e TV Brasil, ambas para a Polofilme Produções. É roteirista dos longas Deep Forest (PROAC-SP 2013 – Olhar imaginário Produções) e O Dono da Banca (núcleos criativos PRODAV 13 – Giros Produtora). Já ministrou oficinas de roteiro em unidades do SESC-RJ, na Caixa Cultural Curitiba e para a Secretaria Municipal de Cultura-RJ. É consultor, curador e palestrante de festivais e concursos como Festival Rota, Sesc Argumenta e Festival Primeiro Plano.

 

DIREÇÃO DE ATORES PARA CINEMA, com Ricardo Martins e Raíssa Tâmisa

Dias: 05 a 07 de dezembro
Local: Escola de Artes Pró-Música
Horário: 09-13h
Vagas: 20

A oficina é direcionada principalmente para diretores, preparadores de elenco, atores e não-atores que buscam entender ou elaborar, através da percepção da linguagem cinematográfica, o processo de atuação. Proposta por Ricardo Martins e Raíssa Tâmisa, a ideia da oficina surgiu de uma questão constantemente debatida por ambos em sets e salas de ensaio: por que existe tanta lacuna na relação e no processo de criação entre diretores e atores? Como diminuir essa distância e produzir um resultado mais eficaz na realização de uma obra cinematográfica?

Partindo do ponto que; diferentemente do cenário, do figurino, da iluminação, dos tipos de lente; os atores são a única matéria viva que compõem um quadro. Neles, a interferência criativa do diretor encontra maior resistência. Se o cinema é uma imagem em movimento dentro de um quadro em movimento, o ator é o único instrumento do quadro com autonomia para também mover-se por conta própria. E nele, encontram-se mais potências de composição, o corpo e a voz. Mesmo se estiverem inertes e em silêncio, os personagens carregam movimento intrínseco. Se for, claro, parte da composição do ator ou da condução do diretor. Dito isso, no quadro, o silêncio pode ser estridente e a inércia, ação.

Também por isso, quando dois processos de criação se encontram, é preciso que estejam afinados para convergirem ao mesmo objetivo. Pensando nisso, tentamos entender os métodos de atuação para que diretores também se interessem por dominar o jogo teatral e conduzam firmemente os atores a um estado de segurança e liberdade consciente dentro do set.

Programa
O objetivo é investigar o que se pode fazer para que os diretores consigam conduzir o seu elenco e entendam o processo de atuação, e que os atores também conheçam a dinâmica da linguagem cinematográfica e entendam o que está sendo proposto. E discutir o papel do preparador de elenco, mais como técnico auxiliar entre os dois profissionais, do que apenas um elemento terceirizado da direção.

– Introdução ao trabalho de ator e aos métodos desenvolvidos ao longo da história.
–   Introdução às noções básicas de linguagem fílmica. O que é sequência, plano, quadro, fora de quadro, tipos de corte. Entender os conceitos da linguagem cinematográfica para instrumentalizar o ator na criação da personagem e sua trajetória no filme.
– Prática de jogos teatrais, com foco na conscientização corporal e na escuta de si e do outro. Exercícios vocais. Leitura, entendimento e apropriação do texto.
– Etapas de elaboração de um filme (pré, produção e pós), onde começa e onde termina o trabalho com o elenco.
– Diferença entre cena (teatro) e sequência (cinema). Como se dá processo de condução do ator no teatro e no cinema.
–  Como eleger um método, propor exercícios e ensaiar os atores durante a pré-produção?
–  Como conduzir o elenco no set durante o período de gravação?

Ricardo Martins

Formado em jornalismo pela UFJF, iniciou sua carreira no teatro em 1992 fazendo parte de um grupo de teatro de rua. Nele participou de vários espetáculos adultos e infantis sempre com um cunho social e de divulgação da cultura popular brasileira. Paralelamente integrou outros grupos onde atuou em espetáculos tão diversos como “Alice Através do Espelho”, “Ópera do malandro” e no solo “Anne Frank”. No grupo Declamar, do qual foi co-fundador e em que atuou por cinco anos, fez um trabalho de resgate dos saraus que mesclavam música, poesia e contação de histórias. Ainda em Juiz de Fora atuou em “Pela noite”, adaptação do conto de Caio Fernando Abreu. Em 2004 mudou-se para o Rio de Janeiro para integrar a Armazém Cia de Teatro. Com a cia, participou de espetáculos como “A caminho de casa”, “Toda nudez será castigada”, “Inveja dos anjos”, “A marca da água”, “O dia em que Sam morreu” (esses dois últimos, inclusive, premiados nos festivais de Edimburgo e Avignon) e “Hamlet”. Atualmente está em cartaz com o espetáculo “Angels in america”. Participou como ator de diversos curtas metragens. Entre eles, “Abismo” de Aleques Eiterer, “.onion” de Maitê Lima, “ A ressurreição de Lázaro não servirá” de Clodoaldo Lino e “Tiro no pé” de Raíssa Tâmisa. Acaba de lançar o média-metragem “Regalo” onde, além de atuar, também foi roteirista e diretor. Em Juiz de Fora, escreveu e dirigiu o espetáculo “Meu dia perfeito”, um solo para o seu primeiro diretor, Marcos Marinho. E, mais recentemente, dirigiu novamente Marinho e Fernanda Cruzik no espetáculo “Canastra real”.

Raíssa Tâmisa

Cineasta, atriz e dramaturga. É formada em direção cinematográfica pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ; Licenciatura em Teatro pela UFRN; também pelo Centro Experimental de Pesquisa e Formação Teatro de Natal; e comunicação social pela UNP/RN. Em paralelo, participou de oficinas e cursos livres de interpretação, fotografia, roteiro e direção cinematográfica. Dentre eles, O Ator imaginário com Christian Duurvort, Da imagem à palavra com Fidelys Fraga, O olhar artístico cinematográfico com Carlos Ebert, e Expressão corporal com Ana Kfouri. Seu primeiro experimento autoral foi o curta metragem Vim (2014), onde assina roteiro e direção; o filme concorreu no festival Curta Criativo nas categorias melhor curta metragem e júri popular. A partir de então, trabalhou seguidamente em diferentes áreas do cinema, passando por assistência de direção, edição/montagem e preparação de elenco. Seu último trabalho autoral como roteirista e diretora foi o filme Tiro no pé (2016), premiado no Cine Cariri 2018 na categoria melhor montagem. Destaca também o trabalho como preparadora de elenco nos filmes A Ressurreição de Lázaro Não Servirá de Clodoaldo Lino, e Regalo de Ricardo Martins. Nesse último, assina também montagem e assistência de direção.

Mais informações:

isadora.jf@hotmail.com