Selecionados Primeiro Plano 2021

O Primeiro Plano – Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades – divulga nesta quarta-feira os selecionados para o evento este ano. O festival vai acontecer entre os dias 6 e 11 de dezembro, ainda de forma remota, mas com expectativa de algumas atividades no modo presencial. Outras informações serão divulgadas nos próximos dias.
Ao todo, irão compor o Primeiro Plano – que comemora 20 edições este ano – 25 filmes da Mostra Competitiva Mercocidades e 28 da Mostra Competitiva Regional, produção desenvolvida por estudantes da Zona da Mata de Minas Gerais.

Na Mostra Competitiva Regional, os filmes selecionados concorrerão a um prêmio de R$ 10 mil. O vencedor ainda terá acesso a serviços de parceiros para a finalização de um novo curta, de até 20 minutos, que será exibido na edição 2022 do Primeiro Plano. E na Mostra Competitiva Mercocidades o público-alvo são diretores estreantes de qualquer país da América do Sul.

Mais de 200 inscrições
Apesar de um ciclo inteiro de produção audiovisual em meio a uma pandemia, o Primeiro Plano – Festival de Cinema – recebeu mais de 200 inscrições de trabalhos, somando as mostras Regional e a Competitiva Mercocidades. Resultado inferior ao do ano passado, quando foram cerca de 300 produções inscritas.

“Interpretamos que seja o resultado das dificuldades impostas pela própria pandemia. Mesmo com incentivos públicos importantes, como a Lei Aldir Blanc, precisamos levar em consideração que o Primeiro Plano é um festival voltado a novos realizadores, e muitos deles com pouca experiência em editais”, disse Marília Lima, uma das diretoras do evento. Ela disse que muitos dos filmes retratam o momento de confinamento em razão da Covid-19, mas há também produções que abordam outros assuntos, muitas delas se utilizando de imagens de arquivo.

Temática do festival
“A tempo” é a temática que o Primeiro Plano irá abordar em 2021. Segundo Marília, a ideia é trazer reflexões sobre a produção audiovisual no Brasil e reforçar que, sim, ainda “a tempo” de preservar tudo que foi construído. “A gente quer refletir sobre a Cinemateca que pegou fogo, sobre o sucateamento da Ancine. E abordar como ainda podemos preservar o que temos, pensar no presente e olhar para o futuro.”

O Festival
O Primeiro Plano 2021 – Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades é uma realização do Luzes da Cidade, formado por um grupo de cinéfilos e produtores culturais. O evento, que chega à sua 20ª edição, tem como objetivo incentivar e dar visibilidade a diretores estreantes da região e da América do Sul.

SELECIONADOS

MOSTRA COMPETITIVA MERCOCIDADES

[O vazio que atravessa], de Fernando Moreira

1325 quilômetros 227 dias, de Gustavo de Almeida e Vítor Teixeira

A árvore de alfajor, de Marcela Soares

A raiz de um, de Pedro Henrique Lima

A sentença, de Laura Coggiola

Bailando, de Joaquín Chazarreta

Catedral do silêncio, de Guilherme de Oliveira

Construção, de Leonardo da Rosa

El deshielo, de Lucía López, Florencia Usuki e Laura Malagón

Esmalte vermelho sangue, de Gabriela Altaf

Eterno desconhecido, de Nicolau da Conceição e Julio Zelic

Inês, de Alice Besen

Inimigo, de Alisson Severino

Jamary, de Begê Muniz

La yuyera, de Maria Avalos

Nimbus, de Marcos Buccini

O andar de cima, de Tomás Fernandes da Silva

O resto, de Pedro Gonçalves Ribeiro

Papinha de goiaba, de Tiago Fonseca

Pata y muslo, de Jennifer Moule

Portugal pequeno, de Victor Quintanilha

Rafaméia, de Mariah Teixeira e Nanda Félix

República do mangue, de Julia Chacur, Priscila Serejo e Mateus Sanches Duarte

Te guardo no bolso da saudade, de Rosy Nascimento

Virus, de Emilia Castañeda

 

MOSTRA COMPETITIVA REGIONAL

 A grande pioneira, de Vinícius Martins

Amélia em transe, de B.N.L. e Thaís Melo

Azul, de Matheus Engenheiro

Bolha, de Gabriel Kern

Bulha, de Daniel Couto

Carimbloco, laços e afetos pela cultura, de Lucas Gabriel M.H e Vanor Correia

E se…, Alexandre Guttierez, Marcos Bavuso, Gustavo Burla e Raissa Moraes

Ecos da terra, de Açucena Arbex

éF, de Victor Melandre

Em queda, de Daniel Couto

Escorre, de Nina Pissolato Camurça

Jornada ao trabalho, de Bruna Schelb Corrêa

Memórias do sentir, de Tais Marcato

Meu arado, feminino, de Marina Polidoro

Nada parece jamais ter se movido, de Leonardo Nunes Heringer

O monstro do rio Paraibuna, de Leonardo Amorim e Felipe Fontenelle

O que houve lá fora?, de B.N.L.

Oceânica, de Cendretti

Olho além do ouvido, de Bruna Schelb Corrêa e Luis Bocchino

Peixinho da horta: entre afetos e alquimias, de Guilherme Landim

Percebo, de Isabela Heluey

População solitária, de Bruno Ferreira

Por favor, socorro, de Sinval de Abranches

Rebuliço, de Marcella do Carmo e Noah Mancini

Reenceto, de Lipe Veloso

Saudade cidade, de Alessandra Brum e Luis Bocchino

Se eu tivesse um coração, de Gabriel Duarte

Unção maldita, de Lipe Veloso