Como defender um cafofo ou As aventuras do lobo guará no Reino da Especulação Imobiliária

Juiz de Fora – MG, Digital, cor, 2003, 11 min.

Um ambicioso empresário do ramo imobiliário pretende destruir a última casa antiga da cidade, para no local construir um centro empresarial. A empresa construtora e dominada com mão de ferro pelo seu presidente, o porco Orlando, que tiraniza seus dois irmãos, os desastrados e incompetentes porquinhos Inácio e Nestor.

Direção: Léo Ribeiro

Roteiro: Leo Ribeiro, Pedro Henrique e Ricardo Coimbra

Direção de Produção: Léo Ribeiro

Concepção Sonora: Adauto Vilela

Montagem: Cláudio Barros e Leo Ribeiro

Trilha Musical: José Luiz Vieira

Elenco: Gueminho Bernardes e Samir Hauaji

Prêmios: Melhor Curta-Metragem Animação – Júri Popular

Festival Olhares, 1° Festival de Cinema e Vídeo digitais da Universidade Federal de Viçosa, 2006.

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Acredito que o “Lobo” foi o primeiro curta de animação produzido em Minas, fora de BH e da influência da EBA – UFMG. Era início dos 2000, havia um projeto de transformar Juiz de Fora em um Polo de Produção Audiovisual. Muitos amigos estavam envolvidos com o cinema, vi que existiam mecanismos de incentivo à produção de filmes (Lei Murilo Mendes) e havia a figura mítica do Zé Sette filmando na cidade. Mas ninguém produzia animação e eu não sabia como fazer. Por isso, fui ao CTAv, onde fui recebido pelos animadores Ana Rita Nemer e Telmo Carvalho. Lembro do Telmo em uma frase sintética: – “Você precisa de um registro para nivelar as folhas, nas quais você vai animar pose a pose um movimento. E precisa saber que para completar um segundo é preciso desenhar 24 poses e depois fotografá-las. Assim se faz um filme”. Então, reuni alguns amigos que faziam HQ e começamos a produção.

Léo Ribeiro