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nov
08

Oficinas do Primeiro Plano 2018 vão da pré à pós-produção

Oficina de Correção de Cor, ministrada pro Glauco Guigon

Paralelamente às mostras do Primeiro Plano 2018, foram realizadas algumas oficinas teórico-práticas com temáticas relacionadas ao universo do cinema: Oficina de Correção de Cor (Color Grading), Oficina de Edição de Som – “Caminhadas Sonoras Pelo Cinema”, Oficina de Documentário – “Amor Pelo Personagem” e a Oficina Querô – “Sensibilização, Roteiro e Filmagem”. Todas as quatro oficinas foram realizadas em três encontros, nos dias 06, 07 e 08.

O coordenador de oficinas do Primeiro Plano, Nilson Alvarenga, explicou que as temáticas deste ano, principalmente as de cor e som, foram escolhidas pensando no público que já realiza produções, independente da experiência que essa pessoa tenha. Ambas as oficinas trabalharam a parte de finalização das produções já gravadas.

As Oficinas 

Oficina de Documentário – Amor ao Personagem, com Rodrigo Carneiro

A Oficina de Correção de Cor (Color Grading), ministrada pelo colorista Glauco Glicon, fundador da Yellow Bunker, foi realizada na Faculdade de Comunicação da UFJF. Os encontros foram avançando gradativamente do nível teórico ao prático. Glauco passou pelas teorias de cor, looks para cinema e técnicas de colorismo; desenvolveu a parte técnica do colorismo utilizando o programa Davinci Resolve e finalizou os encontros auxiliando os alunos na aplicação de todo o conhecimento adquirido ao longo dos dias em um material levado por ele.

A turma da oficina de Edição de Som – Caminhadas sonoras no cinema com Thiago Sobral

A Oficina de Edição de Som – “Caminhadas Sonoras Pelo Cinema”, foi ministrada pelo mixador, compositor de trilhas sonoras, editor e técnico de som, Thiago Sobral e os encontros foram realizados na Funalfa. Thiago propôs um estudo da paisagem sonora de Juiz de Fora. Como ele próprio nunca tinha vindo à cidade, sentiu a necessidade de conhecer e se familiarizar, e fez isso através dos sons. A oficina começou com a realização de algumas dinâmicas relacionadas à sensibilização da escuta e depois os alunos gravaram suas próprias peças utilizando os conceitos de composição e paisagem sonora, música concreta e eletroacústica.

Das três oficinas que tiveram inscrições abertas ao público, a Oficina de Documentário – “Amor Pelo Personagem”, foi a única voltada para o processo de pré produção. Os encontros foram conduzidos por Rodrigo Carneiro, licenciado em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFPO), e formado em montagem pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de Cuba (EICTV), e realizados na casa principal do Festival, o Teatro Paschoal Carlos Magno. Leonardo Morais, que participou da oficina disse que os encontros funcionaram de maneira bem fluida, “perpassando por diversas linguagens de documentário e diferentes construções narrativas”. O oficinista Rodrigo Carneiro, apresentou alguns documentários e promoveu discussões onde ele, juntamente com os participantes, tentava entender as construções narrativas levando em conta os pontos positivos e negativos. Na parte prática da oficina foram construídos personagens pensando em trabalhos futuros dos próprios alunos.

Democratizando o audiovisual

A Oficina Querô – “Sensibilização, Roteiro e Filmagem” foi realizada por meio da Parceria que o Primeiro Plano possui com o Centro Educacional de Referência Herval da Cruz Braz (Centro Herval). Voltada para o público infanto-juvenil, a Oficina Querô funcionou como forma de iniciação dos alunos ao audiovisual. Passando pelas etapas de sensibilização, roteiro e filmagem, os alunos puderam produzir seus próprios curtas, com um minuto de duração. Para que os alunos escolhessem o tema do mini-metragem, foram realizadas dinâmicas incentivando o pensamento crítico, a auto-avaliação e a discussão sobre o meio em que os alunos vivem. Após a escolha eles partiram para o desenvolvimento do roteiro e definiram qual filme seria gravado por eles no último dia de prática. Com toda a teoria pronta eles foram para a prática e gravaram o mini-metragem que será editado pela equipe que ministrou a oficina e exibido no encerramento do Primeiro Plano 2018.

O coordenador de oficinas, Nilson Alvarenga, disse que essa é uma forma de abrir os horizontes dos alunos, que talvez nunca tivessem contato com esse tipo de atividade.