Oficinas

OFICINA DE DIREÇÃO DE ARTE PARA CINEMA

24 a 27/10, de 9h às 12h, na Casa de Cultura da UFJF

Explicitar a importância do Diretor de Arte como um dos responsáveis, ao lado do Fotógrafo e do Diretor, pelos aspectos visuais e estéticos de um filme. Fornecer aos alunos uma noção geral sobre o processo de direção de arte para cinema, com enfoque no curta-metragem. A proposta é analisar e decupar junto com os alunos um roteiro de curta-metragem, de modo a apresentar de forma prática, todo o processo de pré-produção de um projeto. Serão utilizados trechos de filmes e materiais de projetos realizados para exemplificar e auxiliar na discussão dos temas apresentados.

– O que é Direção de Arte?

– A importância da direção de arte na construção visual de um filme.

– Como funciona o departamento de arte num filme.

– Relações entre a Arte, a Fotografia e a Direção

– Conceituação e Metodologia de trabalho do departamento de arte.

– Cenografia / Produção de Arte / Figurino

– Como decupar um roteiro.

– Locação X Estúdio

– A importância da pesquisa de referências para a Direção de Arte.

Yves Moura

Nasceu no Rio de Janeiro em 1984. Formado em Cinema pela UNESA em 2008. É sócio da empresa Buendía Filmes. Atua no Mercado audiovisual como diretor e produtor de arte; tendo participado de inúmeros curtas-metragens, longas, filmes publicitários e videoclipes. Como produtor de arte participou da série “Acertos de Contas” de José Joffily, “Cê Faz o quê” de Julia Rezende a ainda da etapa brasileira de “Mister Maker Around the World”.
Foi responsável pela direção de arte de diversos vídeos do canal PORTA DOS FUNDOS entre 2013 e 2015. Assina a direção de arte dos longas “O Último Virgem” de Rilson Baco e Felipe Bretas, “Paixão e Acaso” de Domingos de Oliveira, “1932 – a Medalha Esquecida” de Ernesto Rodrigues e ainda do filme “O Que Resta” de Fernanda Teixeira, ainda em fase de finalização.

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: A LUZ NO CINEMA EM TEORIA E PRÁTICA

25 a 27/10, de 9h às 13h, Casa de Cultura da UFJF

De onde vem a fonte de luz que ilumina a cena? Qual a sua natureza, direção, intensidade e temperatura de cor? Partindo destes questionamentos, trabalhar o conceito de luz em cinema, exemplificando com imagens e trechos de filmes. Abordar as funções de um diretor de fotografia em uma produção, desde a preparação até a finalização. Descrever equipamentos de iluminação, ilustrando com fotos. Destacar a importância do tratamento de cor. Realizar aula prática em três momentos: 1. montagem de luz inicial e demonstração de conceitos básicos, como exposição; 2. situação em externa dia e suas especificidades; 3. iluminação de um mesmo cenário interno com três variações de luz: manhã de sol, dia nublado e noite.

Tiago Scorza, formado em Cinema pela UFF, atua como diretor, diretor de fotografia e câmera. Dirigiu vários curtas, com destaque para “O Som da Luz do Trovão” e “Com os Pés na Cabeça”, e um longa, o documentário “O Gigantesco Ímã”. Como diretor de fotografia e câmera realizou, entre outros, os longas metragens “Copa 181”, exibido recentemente no Festival do Rio, e “Notas sobre Passion”, o especial para TV “Manual Prático da Melhor Idade”, e os premiados curtas “O Nome do Dia” e “Hooji”, além dos documentários “Clementina de Jesus”, “Vidas Extraordinárias”, “Luto como Mãe”, “L.A.P.A.” e “Memória para Uso Diário”. Operou câmera em séries para televisão como “Detetives do Prédio Azul”, “220 volts” e “Gentalha”. Em festivais e mostras de cinema participou de debates, mesas e como jurado. Ministra oficinas de Realização de Filmes e Direção de Fotografia. Sócio da produtora carioca Aiuru Filmes.

OFICINA DE ATUAÇÃO

24 a 27/10, às 9h a 12h, na Casa de Cultural da UFJF

A oficina consiste em um recorte desde o período de preparação, ensaio e filmagem de uma cena. Buscando um paralelo do atuar com experiências subjetivas, na tentativa de transformar sentimentos e sensações em algo prático e funcional.

Rômulo Braga

É brasiliense e vive em BH desde dezembro de 1992 onde começou a atuar. Com formação em grupos de teatro da capital mineira, fez sua primeira participação no cinema em 2006 no filme “Mutum” da diretora Sandra Kogut. Recentemente estreou os filmes “Joaquim” de Marcelo Gomes e “Elon Não Acredita na Morte” de Ricardo Alves Júnior.

OFICINA QUERÔ

24 a 26/10, de 14h às 17h na Escola Estadual Governador Juscelino Kubitscheck

Dividida em três encontros – Sensibilização, Roteiro e Filmagem – a minioficina de produção audiovisual estimula que jovens e crianças produzam seus próprios minimetragens com 1 minuto de duração, podendo ser exibidos em diversos espaços culturais, além de postados no canal www.youtube.com/queronaescola, que já ultrapassou 10 milhões de visualizações.

Sobre o projeto Querô na Escola: Desde 2010, jovens capacitados nas Oficinas Querô – projeto do Instituto Querô- têm a oportunidade de inserção no mundo do trabalho por meio desta atividade. Como arte-educadores, eles oferecem oficinas de produção audiovisual para os alunos da rede pública de ensino da Baixada Santista e multiplicam suas experiências, ensinando como desenvolver um roteiro cinematográfico, discutindo formatos e gêneros de filmes, movimentos de câmera e outras atividades. O Querô na Escola está formatado para ser aplicado em qualquer outro município do Brasil, gerando renda e oportunidades para o jovem arte-educador.

Antoniela Couto Lorenço

Trabalha com produção cultural desde 2003 no Grupo Orgone de Arte, onde além de receber sua formação como atriz, atuava junto a produção e criação de figurinos, objetos e cenários de diversas peças do grupo. Seu primeiro contato com audiovisual foi 2002 nas oficinas Kinoforum. Participou como assistente de arte no videoclipe “Quem Somos Nós” da banda Sidarth junto ao Noise Coletivo. Atuou como preparadora de elenco do filme “Dente por Dente”. Liderou a oficina de documentário feita na comunidade Vila Progresso em Santos que resultou no filme “Aluguel de Chão”. Trabalhou como produtora de elenco do longa metragem Sócrates. Desde 2015 faz parte da equipe do Instituo Querô como produtora do projeto Querô na Escola.

Camila Amaral

Formada pelas Oficinas Querô em 2013, está cursando o terceiro ano de Cinema e Audiovisual na UNIMONTE. Já participou de mais de 10 curtas metragens em diversas funções como: assistente de fotografia, edição, produção, entre outros. Foi editora do curta metragem Tempo é Morfina que recebeu até agora 6 prêmios em festivais nacionais. Seu trabalho mais recente foi o longa-metragem “Sócrates”, de direção de Alex Moratto onde trabalhou integralmente como logger. Atualmente atua como arte-educadora após ter passado pelo processo de formação para arte-educadores e multiplicadores de conhecimento para o projeto Querô na Escola.

2º LABORATÓRIO LATINO-AMERICANO DE CURTAS-METRAGENS

25 a 28/10, de 9h a 12h, Casa de Cultura

A oficina vai oferecer aos realizadores das Mostras Competitivas Mercocidades e Regional, que foram selecionados, uma reflexão sobre seus projetos em desenvolvimento. Os roteiros no Laboratório serão aperfeiçoados para melhor se enquadrarem em editais de incentivo ao audiovisual, bem como para sua própria realização, contribuindo para o desenvolvimento da produção de curta-metragem e da coprodução na América Latina.

Edileis Novais

Bacharel em Administração de Empresas com extensão universitária em Administração Pública da Cultura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Fez direção do curta-metragem “SOS Gonzaguinha”, acumula experiências como diretora de produção e coordenadora executiva de diversos curtas-metragens, programas e séries para TV. Atuou como diretora executiva da produtora audiovisual Querô Filmes e como assistente executiva do Instituto Querô. Há 9 anos ministra oficinas de produção audiovisual e de gestão executiva em instituições públicas, privadas e festivais de cinema. Atualmente é coordenadora executiva da produtora audiovisual Impulso.hub e parecerista em análise de projetos da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.

Monica Frota

Mestre em Cinema e Antropologia pela University of Southern Califórnia. Graduada em cinema pela Universidade Federal Fluminense. Professora da PUC-Rio, onde leciona, desde 1995, dentre outros cursos, o curso Design da Estrutura Narrativa Cinematográfica: Roteiro. Analista e Consultora de Roteiros para diversas produtoras. Realizou o primeiro projeto de mídia indígena do Brasil tendo publicado sua dissertação de mestrado pela Minnesota University Press. Seu filme Taking Aim recebeu diversos prêmios, entre eles o Grande Prêmio do XI Festival Internacional de Filme Documentário de Hiroshima.

Sebastian González

Produtor executivo e realizador de cinema e TV, formado pela Universidade do Chile. Fundador da Maltrato Films, produtora de projetos audiovisuais com um olhar novo e sensível sobre conflitos sociais, políticos e de identidade. Em 2016, lançaram os seguintes filmes: “Pastora”, (60 min.), premiado documentário d eestreia de Ricardo Villarroel e o também premiado “O Diabo É Magnífico” (67 min.), de Nicolás Videla. Atualmente, estão desenvolvendo os projetos de longa-metragem: “As Outras”, primeiro filme de Alexandra Hyland e “Estrelas do Deserto”, da diretora iquiqueña Katherina Harder.