Oficina de Correção de Cor (Color Grading)

Glauco Guigon (Yellow Bunker)

Data: 6 a 8 de novembro
Local: Facom – UFJF
Vagas: 12
Horário: 9h às 13h

A Correção de Cor é hoje um processo essencial da fotografia de qualquer peça audiovisual. É nela em que a estética de um filme é definida, e a fotografia é manipulada de diversas maneiras a fim de se atingir o “look” ideal.

Na Oficina, que acontecerá em três encontros, falaremos de teoria de cor, percepção, e faremos uma análise de diversos looks utilizados no mercado. Além da parte teórica, teremos uma grande parte prática em que os alunos poderão aprender um pouco das ferramentas disponíveis no DaVinci Resolve.

Glauco Guigon é colorista há onze anos. Formado em Cinema e Audiovisual pela UFF, se formou colorista na extinta Labocine do Brasil, onde ingressou como estagiário até ser efetivado como Colorista Jr. Além de cursos pela International Colorist Academy, também é fotógrafo. Em 2013 abriu a Yellow Bunker, sua própria finalizadora, onde trabalha para diversos filmes e programas de TV como Santa Ajuda, Mais Cor Por Favor, Destino Educação, entre outros.

Oficina edição de Som – Caminhadas Sonoras no Cinema

Thiago Sobral

Data: 6 a 8 de novembro
Local: Funalfa
Vagas: 18
Horário: 9h às 13h

Esta oficina pretende explorar a utilização de paisagens sonoras no cinema contemporâneo. Se debruçando, particularmente, sobre a obra da compositora Hildegard Westerkamp e suas inserções nos filmes do diretor americano Gus Van Sant, vamos experimentar as potencialidades narrativas e sensoriais que este novo elemento sonoro é capaz de trazer para o universo fílmico. Discípula direta de Murray Schafer e uma das pioneiras do WSP (World Soundscape Project), Westerkamp dedicou boa parte de sua pesquisa às caminhadas sonoras (soundwalks) como forma de se relacionar com o espaço e com os sons do mundo. Estas caminhadas propõem uma ampliação da consciência frente ao complexo emaranhado de ruídos que nos transpassam todos os dias valendo-se de uma escuta reflexiva. Os personagens de Van Sant são também seres caminhantes. Quais as dimensões desses personagens que podemos atingir e representar através do som?

Thiago Sobral atua profissionalmente como técnico de som, editor de som, compositor de trilhas sonoras e mixador. É formado em cinema pela UFF. Foi premiado com o melhor desenho de som no Festival de Cinema do Vale de Ivinhema com o longa Torquato Neto: Todas as Horas do Fim (2017), de Eduardo Ades e Marcus Fernando. Com Yorimatã (2016), de Rafael Saar, recebeu o Prémio Delart pelo festival CineMúsica e também o de melhor documentário pelo In-Edit Brasil – 7º Festival Internacional do Documentário Musical. Crônicas da Demolição (2015), de Eduardo Ades, recebeu o prêmio de Melhor Edição de Imagem e Som pelo 15º Festival RECINE. Dentre outros projetos, se destacam: Claun, de Felipe Bragança, selecionado para o International Film Festival Rotterdam 2013 e Duelo Antes da Noite, de Alice Furtado, selecionado para o Festival de Cannes 2011. Trabalhou também pela Rob Filmes, estúdio de finalização de áudio para cinema, onde participou da restauração de dois longas metragens da Cinédia: Rico Ri à Toa, de Roberto Farias, e Estou Aí, de Cajado Filho.

Oficina de Documentário: Amor pelo personagem

Rodrigo Carneiro

Data: 6 a 8 de novembro
Local: Teatro Paschoal Carlos Magno
Vagas: 20
Horário: 9h às 13h

Na oficina “Amor pelo personagem”, contarei um pouco sobre minhas experiências pessoais como editor e documentarista e a relação com os personagens dos filmes da pesquisa à edição. A idéia é falar sobre filmes que são retratos que se adentram em um único personagem, e as diferentes maneiras de representar a vida, o trabalho artístico ou a personalidade de uma única pessoa na imagem e no som. Mais do que isso, a ideia é falar sobre como negociar com o personagem um filme que não é necessariamente um elogio para ele, mas que também agrada a ele, e atende às suas expectativas e desejos. Ou seja, vamos falar sobre o personagem como interlocutor da criação de um filme, no qual ele é o pilar central. Outro aspecto que será abordado é o uso de sonhos, desejos, expectativas e fetiches dos personagens como material “arquivístico” para o documentário. Ao contrário das teorias que falam de “como filmar o inimigo”, queremos discutir como filmar personagens que admiramos e para os quais temos empatia. Ao longo do curso os alunos irão desenvolver e aprimorar um projeto de curta-documentário para que depois possam realizá-lo.

Rodrigo Carneiro é licenciado em história pela Universidade Federal de Ouro Preto. Se formou em montagem no curso regular da Escuela Internacional de Cine y Televisión de Cuba – EICTV. Foi pesquisador convidado do departamento de cinema da Faculty of Fine Arts da Universidade de Concordia – Montreal. Escreveu e dirigiu os curtas Marília, Microsieverts e Copyleft. Editou diversos curtas e médias metragens premiados em vários festivais nacionais e internacionais, além de ter editado o longa “O Signo das Tetas” e “Lembro mais dos corvos” e o telefilme “Nova Dubai”. Fez assistência de direção na série “Ser um ser humano” e no longa “Sobre viver”. Rodrigo é professor de montagem e trabalhou como produtor e produtor executivo de 2014 a 2017 na Unidade Técnica do Prodav das Tvs Públicas. Atualmente está finalizando seu primeiro longa-metragem documental “A rosa azul de Novalis”, selecionado para a mostra Futuro Brasil do festival de Brasília.

Oficina Querô

Camila Amaral e Isabella Rosa

Local: Centro Herval

Dividida em três encontros – Sensibilização, Roteiro e Filmagem – a mini oficina de produção audiovisual estimula que jovens e crianças produzam seus próprios mini-metragens com 1 minuto de duração.

Na etapa de sensibilização são feitas dinâmicas e rodas de conversas, que tem como objetivo estimular o pensamento crítico, a auto-avaliação e a discussão do meio em que vivem, levando os alunos a cogitarem temas para o mini-metragem. No segundo dia, onde é feito o roteiro, é dada continuidade as conversas, ensinada a estrutura básica de roteiro e definido em conjunto qual filme vai ser gravado por todos os alunos no terceiro e último dia.

Após a gravação o mini-metragem é editado pela equipe que ministra a oficina e exibido no encerramento do Primeiro Plano 2018 – Festival de Cinema de Juiz de Fora.

Formada em Cinema e Audiovisual pela Universidade Monte Serrat (UNIMONTE), Camila Amaral foi formada também nas Oficinas Querô em 2013. Já participou de mais de 10 curtas metragens em diversas funções como: assistente de fotografia, edição, produção, entre outros. Seu trabalho mais recente foi o curta-metragem “Manhê!” onde participou como diretora e diretora de fotografia, antes disso participou do longa metragem “Sócrates”, de direção de Alex Moratto onde trabalhou integralmente como logger. Atualmente é arte-educadora e editora.

Isabella Rosa foi capacitada pelas Oficinas Querô em 2016 e é estudante do 1º semestre do curso de Film Lab no Instituto de Cinema (SP). Em 2016 atuou como assistente de produção de elenco no longa-metragem “Sócrates” e em 2017 como produtora do documentário “Comunidade em Quadro”. Atualmente é produtora audiovisual free lancer em Santos e São Paulo.